
O teatro foi trazido para o Brasil pelos Jesuítas, com o intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a nova religião católica, mas também uma cultura diferente, em que se incluía a literatura e o teatro. Nesta época o teatro tinha um caráter pedagógico baseado na Bíblia e foi esta a forma que o Padre Anchieta encontrou para ensinar o cristianismo para os índios.
A questão aqui não é indagar o cristianismo ou as religiões, mas discutir o teatro como método de ensino-aprendizagem, como promotor de sabedoria e conhecimento. Conhecimento? Sabedoria? Como assim?
Quem já assistiu a uma peça de teatro, com certeza se viu envolvido nos fatos que se passam no palco, no suor, no cheiro e nas emoções transmitidas pelos atores, e ao sair do espetáculo diferente de um programa televisivo, o público questiona, fomenta e comenta o que gostou e o que não gostou, ás vezes choram, riem e ás vezes arrepiam. Tudo isso se deve pelo fato que o teatro, quer queira ou não, possibilita um contato direto com o espectador.
Mas, e atrás das cortinas? No mundo destes atores e atrizes que estão ali tão transparentes emprestando seus corpos para dar vida a um personagem e que através de uma história nos comove tanto, que de noite sonhamos e questionamos a experiência vivida por nós que também nos sentimos vivos, sentados numa platéia observando a atuação dessas pessoas.
O fato é que durante sua formação teatral os atores e atrizes vêm participando de exercícios que produzem desenvolvimento pessoal em diversas áreas, exercícios de contato humano, exercícios de memória, exercícios corporais entre outros.
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