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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

LUTO


A perda é uma experiência da universal da existência Humana, pois acomete com todas as pessoas durante vários momentos da vida. A perda pode estar relacionada a um objeto ( um caro roubado ou um objeto quebrado) á constatação da impossibilidade de um objetivo traçado, a perda de um ente querido (por distância, termino de um relacionamento ou por morte). O que é comum entre todos estes acontecimentos para se caracterizar o luto é a dificuldade de tolerar o que foi perdido.

É consenso que a perda por morte é a mais difícil das perdas. A morte nos remete ao sentimento de impossibilidade de reverter à perda, ou seja, reaver o ente querido, nos coloca frente a nossa própria fragilidade e exigi do enlutado experienciar uma dor quase insuportável. Talvez por tudo isso a morte ainda seja um tabu. Entretanto negar a morte torna mais difícil a experiência do luto, pra quem esta vivendo esse momento de tão grande sofrimento. Há um especial interesse no luto por suicídio e aqui vou tentar discorrer vários aspectos relevantes para a compreensão do assunto discutindo os principais determinantes do luto, especialmente no suicídio.

O suicídio de uma pessoa é um fato rondado de mistério, mito, curiosidade, e acima de tudo, a sensação de que algo incompreensível acometia aquela pessoa. O enlutado na compreende e tenta buscar as motivações do ente querido para tal ato, sente-se culpado com raiva , enfim, se vê em um estado impactante. Parece haver uma maior dificuldade de aceitação da morte, se esta é buscada pela própria mão do morto. Sendo esse o principal diferencial entre as mortes de suicídio e outras mortes. Apesar do suicídio constituir um ato súbito costuma haver sinais (presença de risco). O Suicídio geralmente é percebido por depressões graves, ocorrência de eventos estressantes, sinais de alerta (tentativas anteriores).

Aos entes que ficam apresentam reações especificas deste modo de morte como vergonha, alivio, culpa e a sensação de ter sido abandonado e ou rejeitado.

Aqui não poderia deixar de falar o que não quer calar. Agradeço minha mãe pelo que foi e o que me ensinou durante os 33 anos que esteve ao meu lado. Buscar a compreensão de suas ações será inútil e penoso uma vez que ela não esta mais entre os vivos. Se há algo a ser compreendido, é que cada um de nós somos responsáveis por nossas ações e devemos respeitar as escolhas individuais por mais difícil e impactante que ela seja.

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